Casa de Cultura da Juventude representa Goiás no Encontro Nacional do Programa Olhos D'Água – Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura

Joao Ribeiro • 29 de maio de 2025

Fortaleza (CE) recebe, de 26 a 30 de maio de 2025, o Encontro Nacional da Rede de Escolas Livres de Formação em Arte e Cultura, promovido pelo Ministério da Cultura (MinC), por meio da Secretaria de Formação, Livro e Leitura (Sefli), em parceria com a Universidade Federal do Ceará (UFC). O evento reúne 68 organizações da sociedade civil de todo o país, selecionadas pelo edital do Programa Olhos D'Água – Escolas Livres.


Representando a cidade de Goiânia (GO), a Organização da Sociedade Civil Instituto Educação, Cultura e Vida – Casa de Cultura da Juventude (Ponto de Cultura/MinC) marca presença como a única instituição da capital goiana integrante do programa. A entidade é representada pela arte-educadora e secretária da instituição, Stefany Triciane (Fanny), e pelo produtor, artista e coordenador cultural, Cleubismar (CDJOTA).


A participação da Casa de Cultura da Juventude no Programa Olhos D'Água teve início em 2024, com ações realizadas na periferia norte de Goiânia, especialmente no bairro Jardim Guanabara, onde mantém sua sede. O projeto tem como foco a promoção do acesso à formação cultural, oferecendo oficinas gratuitas nas áreas de música (violão, teclado, bateria, canto coral, violino e viola clássica), Hip Hop (Breaking, Discotecagem e Grafitti) e Cinema/Audiovisual.


Todas as atividades são destinadas, prioritariamente, a pessoas em situação de vulnerabilidade social, estudantes da rede pública, pessoas com deficiência (PcD) e grupos historicamente marginalizados, como populações negras, LGBTQIAPN+, indígenas, quilombolas e outros. Desde o início do projeto, mais de 250 pessoas foram atendidas, e, como resultado da oficina de audiovisual, foram produzidos dois filmes de curta-metragem — um documentário e um filme de ficção — protagonizados pelos próprios alunos. Na rede nacional de Escolas Livres a OSC goiana é única de todo o Brasil que executa ações ligadas aos quatro elementos da Cultura Hip Hop.


Sobre a Casa de Cultura da Juventude


O Instituto Educação, Cultura e Vida – Casa de Cultura da Juventude é uma organização sem fins lucrativos, fundada em 2012 e certificada como Ponto de Cultura pela Rede Cultura Viva (Ministério da Cultura) desde 2017. A instituição também é reconhecida como de Utilidade Pública Estadual e Municipal, além de ter sido selecionada em 2024 como OSC Celebrante do Programa Nacional dos Comitês de Cultura e como membro do Fórum Estadual de Apoio ao Programa Imóvel da Gente, do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos.


A Casa de Cultura da Juventude se consolidou como referência na promoção da cultura urbana no estado de Goiás, sendo reconhecida como a Casa do Hip Hop Gyn. A instituição é uma das fundadoras da Corporação Nacional das Casas de Cultura Hip Hop e tem histórico relevante na realização de eventos como a Semana da Cultura Hip Hop em Goiânia, a Semana Estadual da Cultura Hip Hop, e o Grande Goiânia Hip Hop, além de contribuir para a manutenção de espaços simbólicos da arte urbana, como as Galerias de Arte Urbana do Beco da Codorna, Rua do Lazer e Túnel Jaime Câmara, em parceria com a Associação Goiana de Grafiteiros (AGG).

Além das atividades culturais e formativas, a instituição mantém o selo Guaná Records, que viabiliza, por meio de um estúdio comunitário, a gravação de músicas de artistas independentes da periferia, promovendo a autonomia e a visibilidade desses talentos.


Sobre o Encontro Nacional


O encontro tem como objetivo refletir sobre as práticas formativas em arte e cultura no Brasil, fortalecer as redes colaborativas e compartilhar experiências desenvolvidas nos territórios. A programação inclui oficinas, mesas de debates e grupos de trabalho, além de uma mostra cultural com apresentações artísticas das instituições participantes.


No encerramento do evento, dia 30 de maio, Goiás estará representado no palco por CDJOTA, que leva suas rimas e versos do rap goiano, e Fanny, com uma performance de Breaking, representando com orgulho a cultura Hip Hop da periferia de Goiânia.

“Está sendo uma experiência única de capacitação e intercâmbio. Além de conhecer ações culturais de outras regiões, estamos mostrando como o fazer cultural nas periferias de Goiânia pode impactar positivamente na vida das pessoas”, afirma CDJOTA.

“O encontro está sendo enriquecedor, oportunizando capacitação para o meu trabalho artístico e cultural. As trocas de saberes com outras instituições de todo o Brasil são fundamentais, pois fortalecem nossa atuação e ampliam nossa visão sobre os processos educativos na cultura”, destaca Fanny.

Por Joao Ribeiro 15 de julho de 2025
O cantor e compositor porto-riquenho Bad Bunny surpreendeu o mundo nesta segunda-feira (14), ao lançar, sem aviso prévio, a faixa “Alambre Puá” , canção até então inédita que abriu os primeiros três shows da sua aguardada residência “No Me Quiero Ir de Aquí” , realizada exclusivamente em Porto Rico. O novo projeto musical e performático do artista é mais uma prova de que ele continua reinventando sua arte e expandindo os limites do reggaeton e da música latina. Uma estreia poderosa e cheia de significado  “Alambre Puá”, que pode ser traduzido como arame farpado, é uma música densa, com camadas sonoras que misturam batidas eletrônicas sombrias, percussões urbanas e um flow introspectivo que já se tornou marca registrada do artista. Com produção primorosa e versos que abordam temas como opressão, resistência, identidade e pertencimento, a canção carrega um forte simbolismo — especialmente ao estrear em um momento tão especial da carreira do astro: a residência em sua terra natal. A faixa estreou simultaneamente com um videoclipe impactante , onde uma mulher dança em um cenário que remete aos palcos da turnê, entre cercas metálicas e luzes pulsantes. A estética visual reforça o clima de tensão e liberdade contido na canção, e dialoga diretamente com a proposta artística do novo show. “No Me Quiero Ir de Aquí”: Bad Bunny firma raízes em solo porto-riquenho A residência “No Me Quiero Ir de Aquí” — que em português significa “Não quero sair daqui” — representa um momento intimista e ao mesmo tempo épico na trajetória de Benito Antonio Martínez Ocasio, nome verdadeiro do cantor. Serão 30 apresentações exclusivas em Porto Rico , realizadas em um complexo especialmente construído para o espetáculo. Os shows marcam o reencontro entre o artista e seu público de origem, após uma série de turnês internacionais esgotadas. Com uma cenografia que mistura futurismo, urbanidade e elementos caribenhos, a série de apresentações vai além de um show musical: trata-se de uma experiência imersiva que reforça a conexão de Bad Bunny com seu país, sua cultura e sua comunidade. Em entrevistas recentes, o cantor afirmou que o projeto é “uma carta de amor a Porto Rico” e que ele queria “criar algo inesquecível para seu povo”. Lançamento surpresa movimenta fãs e plataformas digitais Como já virou tradição em sua carreira, o lançamento de “Alambre Puá” foi feito de forma totalmente inesperada, sem teasers, anúncios ou campanhas promocionais, uma estratégia que tem dado certo com o artista, que costuma confiar no impacto orgânico do seu trabalho e na força de sua base de fãs. Minutos após o lançamento, a música já figurava entre as mais ouvidas em plataformas, além de liderar os trending topics do Twitter e causar comoção entre fãs no TikTok, onde trechos do videoclipe começaram a ser replicados em danças e remixes. Depois da residência, Brasil no radar: turnê mundial em 2026 E se os fãs porto-riquenhos estão vivendo um momento único, os brasileiros também têm motivos para comemorar. Após o encerramento da residência em Porto Rico, Bad Bunny se prepara para embarcar na turnê mundial “Debí Tirar Más Fotos World Tour” , com passagem confirmada pelo Brasil em fevereiro de 2026 . Ainda sem datas e locais oficialmente divulgados, a turnê deve incluir shows em grandes arenas e festivais do país, com expectativa de ingressos esgotados em poucas horas, como aconteceu nas visitas anteriores do cantor ao continente sul-americano. A nova turnê promete resgatar sucessos dos últimos álbuns, como “Un Verano Sin Ti”, “Nadie Sabe Lo Que Va a Pasar Mañana” e também deve incluir “Alambre Puá” e outras canções inéditas que fazem parte do repertório mais recente da residência. Um fenômeno da cultura pop global Com mais de 150 milhões de ouvintes mensais nas plataformas digitais , Bad Bunny se tornou o artista latino mais bem-sucedido da atualidade e um dos maiores nomes da música global. Suas composições transbordam autenticidade e frequentemente abordam temas como masculinidade, desigualdade social, identidade de gênero, vida urbana e resistência cultural, algo que lhe rende respeito não só como artista, mas como símbolo de uma geração que busca mais representatividade e liberdade de expressão. Além da música, ele já transitou por diversas áreas, como a moda (sendo capa da Vogue e parceiro da Adidas e Gucci), a luta livre (com participações no WWE) e até o cinema (atuando em “Trem-Bala”, com Brad Pitt). Sua imagem é cuidadosamente construída, mas jamais artificial: Bad Bunny representa a quebra de padrões e a afirmação da arte como espaço político e transformador.
Por Joao Ribeiro 14 de julho de 2025
Justin Bieber voltou com tudo! Seu novo álbum, “SWAG”, lançado na última semana, já colocou o cantor no posto de artista mais ouvido do mundo no Spotify — passando à frente de gigantes como Bad Bunny e Taylor Swift. Gravado entre Los Angeles e a Islândia, o disco mostra uma nova fase de Bieber, mais conectado ao trap e ao hip-hop, e conta com participações de nomes como Gunna, Sexyy Red e Cash Cobain. A faixa-título, “SWAG”, fez barulho logo de cara, com 74 milhões de streams em apenas um dia e o topo da parada global. Todas as mais de 20 faixas do álbum entraram no Top 100 do Spotify — um feito raro. E o Brasil teve papel de destaque nesse sucesso: foram mais de 8 milhões de reproduções por aqui só no dia do lançamento , o que representa mais de 10% dos plays mundiais. A música “Daises” também conquistou o primeiro lugar no Spotify Global, deixando para trás até mesmo o aguardado comeback do Blackpink com “Jump”. Com essa estreia meteórica, Justin mostra que segue reinventando sua carreira e se mantendo relevante, agora com ainda mais swag.
Por Joao Ribeiro 14 de julho de 2025
A final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA teve futebol, emoção… e muita música boa. Neste domingo (13), quem brilhou no intervalo da partida entre Chelsea e Paris Saint-Germain foi Doja Cat, que colocou todo mundo pra dançar com a performance do hit “Woman”. O show aconteceu em um palco montado nas arquibancadas superiores do MetLife Stadium, uma ideia criativa pra preservar o gramado e ainda assim garantir um espetáculo à altura do evento. E deu certo: com presença marcante e um visual de impacto, Doja mostrou mais uma vez por que é um dos grandes nomes do pop atual. Além dela, também subiram ao palco J Balvin, Tems e Emmanuel Kelly, completando a festa com diversidade e ritmo. Uma final inesquecível, dentro e fora das quatro linhas.
Por Joao Ribeiro 14 de julho de 2025
O rapper goiano Garius acaba de lançar “Se Eu Não Arriscasse...”, uma mixtape com 13 faixas inéditas que traduzem uma nova etapa de sua trajetória. Após mais de 10 anos de carreira independente, o artista revela um trabalho mais maduro, que mistura suas raízes na música brasileira com a linguagem contemporânea do trap. Os temas abordados vão de coragem e escolhas a amor, autoestima e processos internos, refletindo um momento de autoconhecimento e reinvençdão.  A mixtape se destaca pela proposta sonora: os instrumentais orgânicos valorizam o uso de percussões, metais, linhas de baixo marcantes e timbres naturais, criando arranjos com mais textura e profundidade. Apesar da nova abordagem, Garius não abandona as referências urbanas — o resultado é um trabalho coeso, com forte identidade e que mostra um artista em plena evolução. “Quis fazer algo que realmente traduzisse o que estou vivendo agora. É uma fase de amadurecimento, de entender o meu lugar como artista e como pessoa”, comenta. O lançamento foi celebrado com uma audição especial no Môi, em Goiânia, que reuniu fãs, amigos, artistas e representantes da cena cultural local. O evento serviu como ponto de encontro da nova geração do rap goiano, reforçando a força da produção musical do Cerrado. A mixtape já está disponível nas principais plataformas de streaming. Voce pode também acompanhar a última entrevista que fizemos com Garius em nosso moovcast (moov.radio.br/moovcast)
Por Joao Ribeiro 2 de julho de 2025
Goiânia vai ferver nos dias 5 e 6 de julho com a 2ª edição do BRABAS Festival , que chega ainda maior, mais potente e cheio de representatividade. O evento, que já se consolidou como o maior festival de hip hop feminino do Centro-Oeste , confirma neste ano duas atrações de peso: Brisa Flow e EBONY , nomes que chegam com exclusividade pra colocar o Martim Cererê abaixo. Mais do que palco, o BRABAS é trincheira. É lugar de fala, de força e de futuro. Totalmente protagonizado por mulheres, pessoas transexuais e travestis , o festival aposta numa cena que pulsa longe do eixo Rio-SP, mas não perde intensidade. Pelo contrário: cresce com raiz e identidade própria. Estreias de impacto No sábado (5), quem pisa em solo goiano pela primeira vez é Brisa Flow , artista indígena mapuche que funde rap, R&B e experimentações sonoras com letras afiadas sobre ancestralidade e resistência. Seu single mais recente, “Rosas Brancas”, é um exemplo claro de sua sonoridade única e seu compromisso político com os povos originários. No mesmo dia, a programação ainda recebe a potência das artistas goianas: DJ La Princess Mila , Kaemy (campeã do Duelo Nacional de MC’s 2023) e a discotecagem marcante de Iara Kevene . Já no domingo (6), é a vez da aguardada estreia de EBONY , que encerra o festival com sua lírica provocadora e estilo camaleônico. A rapper viralizou ao confrontar os gigantes do rap nacional com a faixa “Espero Que Entendam”, e promete entregar um show que mistura performance, posicionamento e punchline. A noite ainda tem shows de Lilian Preta , Rakel Reis , A Fúria & Anny Di , além de uma parceria especial entre Madrinha Odara e Lara Evelin . Mais que música: BRABAS é movimento O BRABAS não é só line-up: é construção coletiva. Em 2025, o festival amplia ainda mais seu impacto com oficinas de breaking e graffite em escolas públicas e comunidades quilombolas , fortalecendo a cultura hip hop onde ela nasceu — nas margens. Alunos do Colégio Estadual Jardim Cascata, em Aparecida de Goiânia, terão aulas com Paulinha (b-girl) e Looh (graffiteira) , unindo arte e identidade periférica. Além disso, o evento aposta numa estrutura pensada para acolher. Terá fraldário, espaço de amamentação, doação de absorventes e listas gratuitas exclusivas para mães, pessoas trans e indígenas — uma acessibilidade real, que vai além do discurso. “É um orgulho construir um festival fora do eixo Rio-SP, destacando a força da cena do Cerrado. Aqui também se faz hip hop — com identidade, resistência e muito talento”, destaca Kauara Sousa , produtora executiva do festival. Sobre o projeto O BRABAS Festival é realizado com apoio da Lei Rouanet , patrocínio do Instituto Cultural Vale e promoção do Ministério da Cultura . A proposta é clara: impulsionar mulheres, pessoas trans e travestis na cultura urbana , fortalecendo vozes que há muito tempo vêm rimando na margem — mas agora ocupam o centro do palco.  📌 Serviço – BRABAS Festival 2025 📅 Datas: 5 e 6 de julho 📍 Local: Centro Cultural Martim Cererê (Goiânia – GO) 🕕 Horário: Das 18h às 22h 🎟️ Mais informações e inscrições para listas gratuitas no @brabasfestival
Por Joao Ribeiro 2 de julho de 2025
A treta tá marcada e agora é pra valer: no dia 2 de agosto , o palco da Influencers League Brasil vai virar octógono de verdade. O rapper e produtor Serjão vai encarar o influenciador Gabriel Arones num dos confrontos mais esperados do evento. E não vai ter textão nem corte de câmera , vai ser olho no olho e punho no queixo. Serjão vem da música com moral. Já são mais de três anos rimando vivência, crítica social e sentimento pesado. Agora ele troca o palco pelo ringue, mas sem abandonar a essência. “Essa luta não é só sobre dar soco. É sobre mostrar que quem veio de onde eu vim também tem disciplina, coragem e estratégia pra vencer”, mandou ele, com aquele olhar de quem já sabe o que vai fazer. Do outro lado, tá ele: Gabriel Arones , conhecido por colecionar polêmicas e tretas digitais. Mas no ringue, não tem DM, não tem comentário apagado, é ação direta. Arones vai ter que mostrar se tem punch pra além dos posts. A Influencers League Brasil tá virando o maior evento de pancadaria entre criadores de conteúdo do país. É tipo um reality de luta com plateia online e vibe de final de campeonato. A galera assiste, torce, comenta e transforma cada soco em meme. E essa luta, em especial, já tá dando o que falar antes mesmo de começar. Vai ser estilo, vai ser alma, vai ser suor e, quem sabe, sangue. E se depender do Serjão, vai ter resposta pra cada provocação que rolou na timeline. A moov tá de olho nessa luta! 📍 Anota aí: Serjão x Gabriel Arones 📅 Dia 2 de agosto de 2025 📍 Arena São Paulo Top Team
Por Joao Ribeiro 1 de julho de 2025
A arte urbana goiana vai ganhar um novo e poderoso símbolo. A artista visual e muralista Tchella Queiroga está à frente do projeto Luzes da Terra, que vai colorir uma das paredes do Instituto Federal de Goiás (IFG) – Câmpus Goiânia com um mural em homenagem a três mulheres que marcaram a história de Goiás: a escultora Neusa Moraes, a poeta Leodegária de Jesus e a ativista Consuelo Nasser. A inauguração da obra está prevista para o início de julho. O projeto, que tem apoio da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (Pnab) e da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult), não se limita à estética: é também um resgate de memória, um ato de valorização do protagonismo feminino e um convite ao diálogo entre arte, educação e sociedade. Cada uma das homenageadas carrega consigo uma trajetória de impacto. Neusa Moraes eternizou o símbolo das “Três Raças” e lutou pela descentralização da arte; Leodegária de Jesus foi pioneira na literatura goiana e enfrentou os preconceitos de gênero e raça no século XX; já Consuelo Nasser, fundadora do Cevam, usou a imprensa como ferramenta para a luta feminista e pelos direitos humanos. Como parte da iniciativa, o Luzes da Terra também oferece uma oficina gratuita de grafite voltada a jovens de 15 a 25 anos, com aulas nos dias 27 e 28 de junho no próprio IFG. A formação inclui noções básicas de arte urbana e pintura de mural, com vagas limitadas e acessibilidade garantida — desde rampas e intérprete de Libras até vídeos legendados nas redes do projeto.  Com um traço marcante e engajado, Tchella Queiroga se firma como uma das principais artistas urbanas do Centro-Oeste. E, com esse mural, ela reforça o que já é marca do seu trabalho: arte com propósito, que reconhece o passado e inspira o futuro.
Por Joao Ribeiro 25 de junho de 2025
O Centro de Ensino em Período Integral (CEPI) Frota recebe a comunidade nesta sexta-feira, 27 de junho, às 14h, para a apresentação da performance “Estação da Educação”. A ação é parte das atividades de culminância das disciplinas Eletivas e acontece na sede da escola, localizada no setor Cidade Jardim, em Goiânia. O projeto é uma criação coletiva dos estudantes, com direção do professor, artista e pesquisador Cristiano Mullins. A proposta da performance é integrar arte e educação, utilizando o espaço escolar como cenário e inspiração para reflexões sobre o papel transformador da escola na sociedade brasileira. Com cenas criadas a partir das vivências dos próprios alunos, a apresentação aborda temas como empatia, escuta, diversidade e consciência social. Cada gesto, palavra e movimento foi construído em colaboração, reforçando a importância do diálogo na formação cidadã. “Estação da Educação” transforma o ambiente escolar em um palco de escuta sensível e crítica. A escolha do formato performático permite que os estudantes expressem suas visões de mundo e suas inquietações, além de desenvolverem habilidades artísticas, de comunicação e de trabalho em grupo. O projeto também reforça o papel da escola como espaço de expressão cultural e agente ativo na transformação social. Aberta ao público, a apresentação convida familiares, moradores do bairro e parceiros da escola a participarem desse momento especial. A iniciativa celebra a potência da educação quando aliada à arte e propõe um olhar mais humano, criativo e participativo sobre o processo de ensino e aprendizagem.
Por Joao Ribeiro 23 de junho de 2025
A Cia Sala3 apresenta, de 26 a 29 de junho, sempre às 20h, o segundo ato do espetáculo “Agroreich ou Terror e Miséria desde os Tempos do Anhanguera”, no Teatro Zabriskie, em Goiânia. Inspirado na obra de Bertold Brecht, o trabalho propõe uma reflexão crítica e poética sobre o Brasil rural, sob a perspectiva do agronegócio e suas complexidades sociais, políticas e culturais. A entrada é gratuita, com retirada de ingressos pela plataforma Sympla. Sob direção de Altair de Sousa, o segundo ato ganha força com as vozes femininas das atrizes em cena, que constroem dramaturgias próprias a partir de improvisações e vivências. A montagem confronta temas como machismo, exclusão, controle social e apagamentos históricos, ampliando o diálogo com o presente. No dia 27, também haverá uma sessão especial às 15h para a Associação de Surdos, reafirmando o compromisso com acessibilidade. “Agroreich” é a segunda parte de uma trilogia cênica híbrida. O primeiro ato foi encenado nas ruas de Goiânia e o terceiro, intitulado “AGROPOP”, será apresentado no mesmo teatro entre julho e agosto. O projeto, contemplado pelo edital da Política Nacional Aldir Blanc, é resultado do trabalho coletivo do Núcleo de Investigação Cênica Novo(a)s Artistas, formado por jovens artistas iniciantes.  Em cena estão Carlos Paiva, Jhey Mathos, Júlia Viviam, Lara Carvalho, Luiza Campos, Rafael Freitas e Sabryna Ramalho. Com uma proposta de teatro político provocador e sensível, a Cia Sala3 convida o público a pensar sobre o presente do país por meio da arte — e das tensões entre progresso, poder e memória.
Por Ana Paula Lira 23 de junho de 2025
O trapper brasileiro Veigh surpreendeu fãs e a indústria ao revelar uma colaboração com Timbaland , um dos produtores mais influentes da música internacional. Em vídeos divulgados nas redes sociais, os dois aparecem em estúdio durante o processo criativo do novo álbum do artista, intitulado “Eu Venci o Mundo”. Ainda sem data de lançamento, o disco já é cercado de expectativas pela inédita conexão entre o trap nacional e a elite da produção global. Timbaland, que já trabalhou com nomes como Justin Timberlake, Missy Elliott e Nelly Furtado, aparece ouvindo atento a voz de Veigh em uma das faixas. O encontro marca um momento histórico para o rap e trap brasileiros, e o próprio artista celebrou: “Desde pequeno eu sou fã desse mano. Hoje é um dos dias mais felizes da minha vida”, escreveu Veigh em seu Instagram.  O artista paulista, um dos nomes mais populares do trap no Brasil, já começou a dar pistas do novo projeto com os singles “Mônaco Freestyle” e “Taylor” — este último comparando seus fãs com o fandom de Taylor Swift. A faixa estreou no Billboard Brasil Hot 100, comprovando o apelo do cantor com o grande público e pavimentando o caminho para um álbum que promete quebrar barreiras. A parceria com Timbaland reforça o alcance internacional que o trap brasileiro vem conquistando nos últimos anos. Se o nome do álbum é uma provocação — Eu Venci o Mundo —, Veigh já começou a cumprir a promessa, colocando o Brasil no radar de grandes nomes da música global.
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