Diaspóricas II - O filme, tem estreia marcada em Goiânia no Sertão Negro

Joao Ribeiro • 26 de junho de 2024

Depois de ser ovacionado no Festival Internacional de Cinema e Vídeo Ambiental  ( FICA), realizado na Cidade de Goiás, nos dias 11 a 16 de junho, Diaspóricas II - O Filme, estréia em Goiânia no dia 29, próximo sábado, às 17 horas nas sessões do Cineclube Maria Grampinho, no Sertão Negro Atêlie e Escola de Artes, localizado na Rua Goiazes, Q. P L.9, Setor Shangri-lá. Ainda serão exibidos dois curtas: Fala Sincera (Yacewara Pataxó, 2023) e Ooni (Lilly Baniwa, 2021). 

 

O evento marca o encerramento do Projeto “Cinemas negros e indígenas para sonhar outros mundo”, realizado pelo Cineclube Maria Grampinho e ao mesmo tempo lança o filme para o público. Após a exibição do filme, com distribuição de suco e pipoca, acontecerá uma roda de conversa com a musicista Kesyde Sheila e a diretora e roteirista do longa Ana Clara Gomes, mediada pela produtora do filme, Jordana Barbosa. 

 

“O longa abre caminho para as mulheres negras que fazem cinema negro feminino, leva-nos a outros públicos, a outros patamares de recepçãos que passarão a conhecer o Projeto Diaspóricas e artistas do cerrado”, reforça a diretora. 

 

Ana Clara ainda afirma que Diaspóricas 2 vem para afirmar o lugar político de fazer, gerar uma economia profissional de cinema, em  que pessoas negras desempenham as funções mais prestigiadas no campo cinematográfico, que são direção, roteiro, montagem e direção de fotografia. “Todas as funções de maior prestígio no universo do cinema são ocupadas por mulheres negras que são capazes e têm trabalhos de excelência”. 

 

 

Na Internet 


Diaspóricas nasce como uma série documental e surge por conta da inquietação do reconhecimento, pela vontade de mostrar o que mulheres negras são capazes de gestar e criar, pelo movimento que sentimos no corpo quando ouvimos uma mulher negra produzir música. Já com duas temporadas disponíveis no YouTube (https://www.youtube.com/@diasporicas1595). Cantando e tocando essas mulheres atravessam fronteiras, sejam elas territoriais ou invisíveis, e solidificam uma relação do corpo feminino com a arte musical.  

 

O longa Diaspóricas, dirigido e roteirizado pela cineasta Ana Clara Gomes, conta a história da MPB, Música Preta Brasileira e afirma que a música brasileira é uma mulher negra e o encontro de mulheres em diáspora é capaz de ressignificar as opressões estruturais do racismo e do sexismo. 

 

As histórias das musicistas goianas Flávia Carolina, Kesyde Sheilla, Maximira Luciano e Inà Avessa se cruzam em um encontro musical e ancestral inédito para rememorar o passado e pensar um afrofuturo de possibilidade ao povo negro. Elas são terra, fogo e ar que, quando se encontram, tornam-se o movimento das águas para fazer fluir a vida por meio da música. 

 

“São profissionais renomadas e com muita competência que produzem um projeto que nasce do coração da diretora Ana Clara e cativa todas as outras mulheres que se aproximam e se envolvem com o projeto Diaspóricas. É um reconhecimento das profissionais que estão envolvidas no projeto”, conceitua Jordana. 

 

Mirando no futuro sem deixar de olhar para a ancestralidade, Diaspóricas é o encontro que as águas sonoras provocam nessa terra tão distante do continente mãe e é pela música que o encontro é possível. Mulheres negras reúnem sons, timbres, ritmos, letras e melodias para mostrar que a música é uma mulher negra em ascendência. 

 

É por meio da música que vidas e histórias são recontadas e ressignificadas. São canções e instrumentos que cantam os sonhos de mulheres que não poderiam ousar devanear. E o longa é a ousadia do sonhar materializada em encontros provocados e impensados, o registro de musicistas que criam mundos com suas vozes e instrumentos musicais. 

 



Sinopse dos filmes: 


Fala Sincera (Yacewara Pataxó, 10 min, 2023) 

 

É a primeira vez que Yacewara viaja sozinha. No meio da aventura, ela envia uma videocarta para sua mãe, Sirleide. Um filme afetivo e íntimo sobre descobertas, pertencimentos e medos do início da vida adulta e de uma relação que se inicia com o audiovisual, realizado durante a oficina de formação audiovisual e política ministrada por Mari Corrêa, Sophia Pinheiro e Mara Vanessa Duarte. 

 

 

Ooni (Lilly Baniwa, 6 min, 2021) 

 

Ooni na língua baniwa quer dizer água. Água preta do Rio Negro, água branca para matar a sede depois de um dia de trabalho na roça. Água de igarapé para se banhar, água para o pajé benzer e curar da doença, água que as mulheres carregam sob suas cabeças. Água parada do lago que assoreou, água suja da cidade que vai cerceando as comunidades. Mulheres Baniwa da comunidade de Itacoatiara-Mirim, cidade de São Gabriel da Cachoeira/Amazonas, trazem no seu corpo-água histórias e danças que compõem suas formas de resistência. 

 

 

Projeto Cinemas negros e indígenas para sonhar outros mundos 

As sessões de cinema e debates do Cineclube Maria Grampinho realizadas neste primeiro semestre de 2024 integram o Projeto “Cinemas negros e indígenas para sonhar outros mundos”, aprovado pela Lei Paulo Gustavo  - Chamada pública nº 001/2023 - Secretaria Municipal de Cultura – Goiânia/GO (Modalidade Apoio à realização de ação de Cineclubes). O projeto visa a formação de público por meio do acesso a cinematografias negras e indígenas; e realizou exibições gratuitas no Sertão Negro Ateliê e Escola de Artes e em escolas públicas de Goiânia.  

 

 

Maria Grampinho 

Fundado e dirigido pela pesquisadora Ceiça Ferreira, o Cineclube Maria Grampinho é um espaço educativo, sem fins lucrativos que visa a democratização da cultura e é também uma opção de lazer na região Norte de Goiânia. O nome do cineclube homenageia essa personalidade negra da Cidade de Goiás e tem como objetivo principal ser um espaço de exibição e discussão de filmes dirigidos, principalmente, por pessoas negras.  

 

 

Serviço: 

O que: Lançamento de Diaspóricas II - O Filme 

Quando: 29 de junho, às 17 horas,  

Onde:  Sertão Negro Atêlie e Escola de Artes - Rua Goiazes Q. P L.09 Setor Shangri-lá 

Entrada gratuita.


Por Joao Ribeiro 22 de outubro de 2025
O rapper goiano ART! anuncia o lançamento do seu aguardado álbum Artefactos para 27 de novembro, uma obra que propõe uma verdadeira escavação cultural dentro do rap contemporâneo. Inspirado na arqueologia, o artista transforma beats, samples e letras em fragmentos sonoros que revisitam o passado para reinterpretar o presente. O disco, composto por dez faixas originais, segue uma narrativa simbólica que espelha o processo arqueológico — da descoberta às ruínas — e convida o público a refletir sobre as camadas históricas, sociais e afetivas que moldam a arte e a cidade. Nesta entrevista exclusiva para a rádio Moov, ART! fala sobre o conceito por trás de Artefactos, suas referências, sua evolução artística e a busca por novas formas de expressão que unem o rap, a memória e o tempo. Como surgiu a ideia de unir arqueologia e rap? ART! - Surgiu do meu próprio processo criativo. Gosto muito da arte e cultura do sampling, isso me move a buscar músicas passadas, não importando o ano da produção, das quais posso retirar fragmentos que me chamem atenção, é, ao meu ver, um processo de revisitar a história e tentar aprender com o que já foi feito, deu certo, e pode ser adaptado. Existe alguma mensagem “escondida” no álbum? ART! - Várias mensagens, das quais gosto de chamar de mensagens subliminares, que por meio de detalhes minuciosos podem ser compreendidas. Mas, creio eu, a mensagem principal está na faixa Cidadela, em que há uma relação direta com questões da cidade de Goiânia. Por que a ordem das músicas pode ser linear ou inversa? ART! - Nos processos arqueológicos, você primeiro encontra as ruínas, objetos ao acaso, muitos deles desgastados pelo tempo, até ter uma compreensão de como eram no passado. Nessa linha de pensamento, a última faixa chama-se Ruínas , e, para entender a Ruína de algum império ou civilização, você tem de buscar mais elementos e referências na história para compreender os motivos e razões dessa queda. Acho que da forma como escrevi as letras, é possível fazer esse movimento sonoro. Qual ruína ou civilização mais te inspira? ART! - A civilização que mais me inspira é a civilização do Egito, as Pirâmides me encantam de alguma forma inexplicável e tentei me aproximar com as músicas e com o conceito do álbum dessa sensação que tenho. Como você descreve sua evolução desde o seu primeiro EP Fora do Tempo ? ART! - Desde o lançamento de Fora do Tempo , vejo de forma bastante nítida minha evolução enquanto artista, na criação de beats, composição das letras, estrutura de rimas e performance (no estúdio e no palco), é claro que tenho muito para evoluir, já que faço semanalmente aulas de canto e de ensino de teclado, e além disso, vejo uma nítida evolução minha enquanto gestor/empresário da minha carreira artística, me sinto mais maduro e um profissional capaz de realizar projetos conforme as demandas mercadológicas. Qual momento mais marcou sua trajetória como rapper? ART! - Acho que estou prestes a viver o maior momento da minha trajetória enquanto rapper neste futuro lançamento, pois me sinto preparado e amparado por poder ter escolhido uma equipe que me faz me sentir seguro enquanto aos diversos processos artísticos que devo passar enquanto artista independente. O que te move a misturar tantos estilos musicais?  ART! - Sou ouvinte viciado em música, gosto de diversos estilos musicais e escuto música 24/7, inclusive estou ouvindo “Passin’ Me By” do PHARCYDE enquanto respondo esse questionário. Quais são suas principais referências artísticas? ART! - A razão de fazer rap, se dá por conta do artista Criolo, uma inspiração enquanto pessoa e artista do qual almejo conseguir alcançar. Tirando esse motivo, gosto de diversos artistas do movimento hip hop, homens, mulheres, além de outros artistas de outros estilos de arte, seja: poetas, escritoras, diretores de filme, atores, músicos, artistas plásticos, entre outros. Qual é o maior objetivo que você quer alcançar com Artefactos? ART! - Poder ter uma obra capaz de realizar shows, eventos, apresentações, em casas de eventos e festivais de arte e cultura, promovendo meu trabalho e podendo contribuir com o cenário cultural da cidade de Goiânia. Este projeto foi contemplado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc pelo Edital de Música Nº 10/2024, operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura. Siga ART! nas redes sociais: @ArtiArtificios WHATSAPP: (62) 9 8219-2257
Por Joao Ribeiro 22 de outubro de 2025
O Coletivo Cultural Encontro A.L inaugura amanhã (23/10), às 19h, o novo Ponto de Cultura, localizado na Feira Central da cidade de Águas Lindas de Goiás. O espaço integra a rede de economia criativa e solidária que está sendo construída na cidade, reunindo artistas e coletivos locais. A abertura marca também o início do LAB Cultural Encontro A.L, ciclo de oficinas formativas voltadas para agentes culturais e produtores independentes. A primeira atividade será o Workshop “Licenças, Alvarás e Permissões para Eventos”, ministrado pela produtora Thay Brito, às 20h. O projeto é realizado por meio do edital Fomento à Manutenção e Continuidade de Espaços Culturais nº 15/2024, da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult-GO), em parceria com o Ministério da Cultura e a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Saiba mais em @encontro_al
Por Joao Ribeiro 22 de outubro de 2025
O Centro de Referência da Juventude (CRJ) está com inscrições abertas, até 5 de novembro, para os cursos gratuitos da Escola da Cultura Hip Hop, uma iniciativa Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás (CENEG), com apoio da Prefeitura de Goiânia, da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e do Programa Nacional de Apoio à Política (PNAB). Com foco inicial nos principais elementos da cultura Hip Hop — *MC, DJ, Breaking, Grafite, Beatbox e Beatmaker* — a Escola também abre espaço para outras expressões artísticas, como *violão, balé e capoeira*, oferecendo aulas presenciais ministradas por arte-educadores experientes e referências do movimento. As aulas começam no dia 8 de novembro e podem se inscrever qualquer pessoa a partir de 10 anos de idade. Além das aulas, o projeto realizará seis encontros com pioneiros e agentes da cultura Hip Hop, resultando na coleta de registros, entrevistas, acervos e na produção de um documentário histórico sobre o movimento no estado. Mais do que uma formação artística, o projeto tem como objetivo principal documentar, por meio do audiovisual, a história da cultura Hip Hop em Goiás, desde seus precursores e primeiros passos até a ocupação do prédio que deu origem ao CRJ — hoje reconhecido como o maior complexo sociocultural de Goiás e único Pontão de Cultura da cidade de Goiânia pelo Ministério da Cultura. O espaço do CRJ também abrigará o futuro Museu da Cultura Hip Hop de Goiás e a Academia Goiana da Cultura Hip Hop, formada por mestres e mestras desta arte de rua. As atividades da Escola da Cultura Hip Hop fortalecem a identidade, a expressão e o protagonismo da juventude, promovendo o acesso à arte, à cidadania e à educação através da cultura. Serviço: CURSO GRATUITOS - Escola da Cultura Hip Hop 📅 *Inscrições:* 20 de outubro a 5 de novembro 🎓 *Início das aulas:* 8 de novembro 📍 *Local:* Centro de Referência da Juventude (CRJ) – Goiânia (GO) 🔗 *Inscrições:* 
Por Joao Ribeiro 20 de outubro de 2025
O Baile Black nasceu em Goiânia como um movimento que celebra a cultura preta em toda sua potência: a música, o estilo, o corpo e a liberdade de ser. Desde sua criação, o baile tem sido mais do que uma festa — é um ponto de encontro, um respiro coletivo, um espaço de pertencimento e valorização das expressões negras urbanas. A cada edição, o Baile Black transforma a noite goiana com uma experiência sensorial única, marcada por beats de charme, hip hop, funk e soul, em uma fusão entre ancestralidade e modernidade. O evento é conhecido por reunir diferentes gerações e corpos pretos em torno da música e da dança, celebrando o orgulho e a resistência da negritude com alegria, estilo e autenticidade. Em 1º de novembro, o Baile Black retorna com uma edição especial e sombria: Blackween nas Casas 👻 — o Halloween do Baile Black. Prepare-se para uma noite em que o mistério encontra o ritmo, e a energia das pistas será tomada por fantasias, performances e muita música preta de qualidade. A trilha sonora da noite fica por conta de um line-up poderoso: To Beats, Fummas, Paes Terrível e Karina Stormy, garantindo uma sequência de sets intensos que atravessam o hip hop, o trap, o R&B e o funk. 📍 Local: Celva Club — Goiânia (GO) 🕙 Horário: Das 22h às 5h 🎭 Tema: Blackween — o Halloween do Baile Black ⚡ Dress code opcional: fantasias e produções sombrias e estilosas
Por Joao Ribeiro 17 de outubro de 2025
O mês de outubro será marcado pela poesia e pela arte em Goiás. O Circuito Literário Goiânia Clandestina será realizado pela primeira vez em duas cidades: Aparecida de Goiânia, nos dias 18 e 19 de outubro, e Goiânia, nos dias 25 e 26 de outubro. O evento reúne poesia, performance e música em uma programação gratuita e aberta ao público, promovida pelo coletivo Goiânia Clandestina, referência na cena literária independente do estado. A principal novidade do evento são os concursos de poesia encenada , que acontecem nas duas cidades e premiarão poetas com valores que chegam a R$ 1.000 (mil reais) . Cada cidade conta com um tema próprio: em Aparecida de Goiânia, o festival traz “Periferia, solo fértil para a poesia” , celebrando a arte que nasce das margens e transforma o cotidiano em criação. Já em Goiânia, o tema “Versos Contracoloniais” propõe uma reflexão sobre as narrativas que rompem com o olhar colonial e reafirmam a força da palavra como resistência. Além do concurso, o público poderá acompanhar as apresentações poéticas do grupo Goiânia Clandestina, formado por Rosimar Souza, Helena Di Lorenza, Flávia Carolina, Thaíse Monteiro, Rafael Vaz e Baale. O coletivo, criado em 2017, é um dos principais responsáveis por consolidar o movimento da poesia recitada em Goiás, realizando festivais, saraus e ações culturais que aproximam a literatura dos territórios periféricos. Para Rosimar Souza, idealizador do Goiânia Clandestina, o circuito representa um marco na história do coletivo. “ O Circuito Literário é uma conquista construída com muitas mãos. Queremos valorizar as vozes que fazem da poesia um instrumento de transformação e devolver à palavra o poder de reunir, emocionar e questionar ”, afirma. O Circuito também contará com apresentações musicais . Em Aparecida de Goiânia, o destaque será o show “No Passo do Coco”, comandado pela cantora Milca , no dia 19 de outubro. Já em Goiânia, o encerramento traz duas atrações: o espetáculo “ Conceição Convida ”, com Ísis Krishna, Mariana Maia e Isadora Pinheiro, seguido do show “ Samba de Aguidá ”, no dia 26 de outubro. Sobe o coletivo Goiânia Clandestina Criado há mais de dez anos, o Goiânia Clandestina se tornou um dos principais espaços de difusão da poesia falada em Goiás. O coletivo já realizou cinco festivais de poesia em Goiânia, encontros e formações voltadas à literatura e à performance, sempre com foco na valorização de artistas locais e na democratização do acesso à arte. Com o Circuito Literário, o grupo amplia sua atuação e reafirma seu compromisso com a cultura popular e a palavra viva. PROGRAMAÇÃO : CIRCUITO LITERÁRIO GOIÂNIA CLANDESTINA 📍APARECIDA DE GOIÂNIA Datas: 18/10 e 19/10 Horário: Das 17h às 20 horas Local: Ponto de Cultura Rosa dos Ventos - Av. Edilberto Veiga Jardim, 846-926 - Rosa dos Ventos, Aparecida de Goiânia - Apresentação do grupo Goiânia Clandestina - Distribuição de livros com bibliofuscoteca - Concurso de Poesia - Palco aberto - Apresentação musical “No Passo do Coco” 📍GOIÂNIA Data: 25/10 e 26/10 - Apresentação do grupo Goiânia Clandestina - Distribuição de livros com bibliofuscoteca - Concurso de Poesia - Palco aberto - Apresentação musical “Conceição Convida: Ísis Krishna, Mariana Maia, Isadora Pinheiro” - Apresentação musical “Samba de Aguidá” 📩 Mais informações: Instagram: @goianiaclandestina E-mail: goianiaclandestina@gmail.com
Por Joao Ribeiro 17 de outubro de 2025
O projeto Movimenta Cult, do Vera Cult Ponto de Cultura, segue com inscrições abertas para o Curso de Atuação para Cinema, TV e Teatro destinado à Melhor Idade. A formação gratuita é voltada a pessoas com mais de 60 anos interessadas em vivenciar o universo da interpretação e desenvolver habilidades artísticas no palco e diante das câmeras. As aulas acontecem de setembro a dezembro, sempre às segundas e quartas-feiras, das 13h30 às 16h30, no Vera Cult Ponto de Cultura, em Goiânia. As inscrições podem ser feitas presencialmente (das 9h às 18h) ou pelo formulário online: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdlN52qzguvWpL1RO6YWmgQaOmMAiKEqepJntSgFb8mdvB83A/viewform O curso é ministrado pela atriz e roteirista Lorrana Flores, que atua no teatro e no audiovisual desde 2012 e tem como base o Método Chubbuck de interpretação, que usa as experiências pessoais, traumas e desejos do ator como base para criar personagens autênticos e emocionalmente verdadeiros. Com o objetivo de estimular a expressão artística e a convivência criativa entre pessoas idosas, o curso oferece um espaço de aprendizado inclusivo, com acessibilidade física e intérprete de Libras em todas as aulas. O Movimenta Cult é uma realização do Vera Cult Ponto de Cultura, fomentado pelo edital Pontos de Cultura (Cultura Viva) da Secult Goiânia. O projeto abrange três linhas de ação: Formação, Produção e Exibição Audiovisual, com oficinas e produção de filmes em escolas públicas do bairro; o Curso de Atuação para a Melhor Idade, e apresentações musicais que integram a programação cultural do espaço. Sobre Lorrana Flores Lorrana integrou o elenco do longa Leodegária, da série Causos da Madrugada e dos curtas Suave e Seco e A Espada de Dâmocles, trabalho que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Ahmedabad International Film Festival, na Índia. No teatro, integrou o grupo Sonhus Teatro Ritual, onde pesquisava teatro físico, e atualmente atua em espetáculos como Margaridinha – A Mulher do Século, Volta, Rita! e na contação de histórias Elas Mudaram o Mundo. No audiovisual, participou ainda da série Rensga Hits! (Globoplay) e de diversas produções para cinema e publicidade. 📍 Serviço: Curso de Teatro e TV para pessoas com mais de 60 anos Data : De setembro a dezembro / Segundas e quartas, das 13h30 às 16h30 Local : Vera Cult Ponto de Cultura (R. VC-56, Qd. 113 - Lt. 14-A - Conj. Vera Cruz, Goiânia - GO) Inscrições gratuitas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdlN52qzguvWpL1RO6YWmgQaOmMAiKEqepJntSgFb8mdvB83A/viewform Saiba mais pelo instagram @veracult ♿ Espaço acessível | Intérprete de Libras
Por Joao Ribeiro 9 de outubro de 2025
Urias abre um novo ciclo com o lançamento de “Carranca” , um álbum que traduz potência, espiritualidade e liberdade. Inspirado na figura mística das carrancas — esculturas colocadas na proa dos barcos do Rio São Francisco para afastar maus espíritos —, o disco transforma o símbolo em metáfora de resistência e proteção da identidade negra. Aqui, Urias reafirma seu lugar como uma das artistas mais criativas e corajosas da nova música brasileira. Com 14 faixas , incluindo três interlúdios narrados por Marcinha do Corintho , “Carranca” convida o ouvinte a uma travessia entre o sagrado e o terreno. A jornada parte da ilusão de liberdade e chega ao retorno simbólico à Etiópia — um reencontro com as origens africanas e a verdadeira emancipação. O som mistura elementos eletrônicos, percussões tradicionais e atmosferas experimentais, criando um universo que é, ao mesmo tempo, espiritual e futurista. O projeto traz participações de peso , como Criolo em “Deus”, Don L em “Paciência”, Giovani Cidreira em “Herança” e Major RD em “Voz do Brasil”. Cada colaboração reforça a diversidade sonora e a profundidade lírica do álbum. A direção criativa é de Ode , que constrói um imaginário visual inspirado em figuras como Josephine Baker e Sarah Baartman , além de referências a orixás e divindades africanas, como Oxalá, Iemanjá e Iansã .  A capa do disco, assinada pelo artista Isaac de Souza Sales , complementa essa estética com traços afro-surrealistas que representam novos rostos para antigos deuses. Mais do que um lançamento musical, “Carranca” é uma travessia simbólica sobre fé, corpo, pertencimento e futuro. Um manifesto artístico que reafirma Urias como uma voz indispensável da música contemporânea — ousada, ancestral e absolutamente livre.
Por Joao Ribeiro 9 de outubro de 2025
TZ da Coronel chega em outra fase com o lançamento de “Animais Traidores 2”, novo single que sai à meia-noite desta quinta (9). Depois de dominar o The Town com o show da Alta Cúpula, o rapper mostra que está mais maduro e focado do que nunca. A música é uma continuação direta de “Animais Traidores”, faixa que, na época, foi lançada sem autorização da antiga gravadora e marcou um período turbulento da carreira de TZ. Agora, o artista revisita o nome pra contar uma nova história — sem tretas, mas com muita atitude. Com versos afiados e batida intensa, “Animais Traidores 2” fala de responsabilidades, conquistas e da visão de quem venceu na raça. TZ entrega um som cheio de confiança e reflexão, mostrando o equilíbrio entre o peso da rua e a cabeça de quem aprendeu com o corre. “Já vi muita gente mudar quando o brilho aparece”, diz o rapper. “Essa é pra lembrar que nem todo sorriso é verdadeiro.” O recado tá dado: TZ da Coronel deixou o passado pra trás e tá pronto pra viver o melhor momento da carreira.
Por Joao Ribeiro 18 de setembro de 2025
Neste sábado, 20 de setembro, a Praça Cívica se transforma em ponto de encontro da música, arte urbana e gastronomia com a segunda edição do Festival Rock & Rua . Com entrada gratuita, o evento promete resgatar a tradição que marcou os fins de semana goianienses nos anos 80 e 90, trazendo grandes atrações para todas as idades. As atividades começam às 14h com oficinas gratuitas . O artista visual AIOG ministra uma oficina de grafitti, onde os participantes poderão personalizar uma geladeira que será transformada em biblioteca comunitária, reforçando o compromisso cultural do festival. Paralelamente, o bailarino Ben-Hur , que representou o Brasil no Mundial de Hip Hop nos Estados Unidos, conduz oficina de danças urbanas, ensinando passos e técnicas para iniciantes e para quem já domina a arte. A programação musical começa às 17h, com a discotecagem de DJ Duda X , seguida pelo DJ Daniel de Mello , que promete agitar a pista com vinis e clássicos do flashback. O trap de Faelll sobe ao palco às 19h, e a noite encerra com o som pulsante da Bandinha de Rock , trazendo energia e nostalgia para o público. Além da música e dança, os visitantes poderão aproveitar a praça de alimentação , com food trucks locais oferecendo delícias goianas e chopp gelado para refrescar o público.  O Festival Rock & Rua tem uma trajetória histórica na capital: nos anos 80 e 90, reuniu multidões em praças como Nova York, do Violeiro, do Berimbau e Universitária, sendo considerado um dos movimentos culturais mais expressivos das periferias de Goiânia. Depois de algumas edições recentes no Beco da Codorna e em frente ao Grande Hotel, o evento retorna com força total, aliando atrações musicais, arte urbana e ambiente familiar. Serviço: O que: Festival Rock & Rua Quando: 20 de setembro Onde: Praça Cívica, Goiânia Horário das oficinas: 14h às 17h Horário das atrações musicais: 17h às 22h Entrada: Gratuita Mais informações: Instagram @rockruabrazil O festival promete celebrar a história da cultura urbana goianiense, reunindo gerações e mostrando que a música, a arte e a dança continuam pulsando nas ruas da cidade.
Por Joao Ribeiro 18 de setembro de 2025
O Centro Cultural Martim Cererê recebe, neste sábado e domingo (20 e 21/09), o 1º Festival Diaspóricas de Cinema e Música Negra. Reunindo cinema, música, oficinas e feira de afro-empreendedoras, o evento promove um espaço de resistência, valorização e fomento da força criativa de mulheres negras na cena cultural do Centro-Oeste. A entrada é gratuita, com retirada de ingresso no Sympla e doação de 1kg de alimento não-perecível. O projeto é um desdobramento da série audiovisual Diaspóricas e tem como objetivo dar visibilidade a mulheres que transformam realidades por meio da arte, conforme explica a diretora e idealizadora Ana Clara Gomes. “É importante que artistas negras se celebrem e se reconheçam nos trabalhos umas das outras. Temos trajetórias distintas, dividimos condições socioestruturais muito comuns diante de um sistema que nos oprime, seja pela opressão racial ou de gênero, mas todas somos intelectuais dentro de nossas áreas”. A programação contempla diferentes frentes de atuação, e homenageia duas líderes do movimento feminista negro em Goiânia. No campo da economia criativa, a Feira Anadir Cezario de Afro-empreendedoras abre espaço para mulheres exporem e comercializarem moda, artesanato, alimentação e produtos para o bem-viver. Junto com marcas independentes, estarão presentes os grupos Colettiva Preta, com sua feira multicultural, e o Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado. Já no cinema, a Mostra Marta Cezaria de Curtas-Metragens irá exibir filmes de ficção, documentários, além de uma animação e um vídeo-dança de diretoras negras brasileiras, com foco em produções do Centro-Oeste. Painéis com realizadoras goianas complementam as sessões, aprofundando as reflexões sobre a produção audiovisual feita por mulheres negras no país. Do Centro-Oeste, foram selecionados os filmes Meada Cor Kalunga (2022), de Marta Kalunga, Alcileia Torres e Analu Reis de Sá; Dandara (2024), de Raquel Rosa; Courage (2024), de Victoria Nolasco e Leonardy Sales; Águas Profundas de Poeira e Afeto (2022), de Renata Caetano e Lavínia Mendes; Valentina (2024), de Rochelle Silva; Afro X (2022), de Gleyde Lopes; e Mansos (2024), de Juliana Segóvia. Direto do Nordeste, integram a programação Na Volta Eu Te Encontro (2024), de Urânia Munzanzu; Coisa de Preto (2025), de Pâmela Peregrino; e Divã de uma Habilitada (2022), de Nádia Maria. Já do Sudeste, participam Deixa (2024), de Mariana Jaspe, e O Céu Não Sabe Meu Nome (2024), de Carol AÓ. No Palco Afro-goianidades, a sigla MPB é reapropriada como celebração da chamada Música Preta Brasileira. No primeiro dia, sobem ao palco a banda Mundhumano e artistas da primeira temporada da série “Diaspóricas”: Érika Ribeiro (canto e violão), Nina Soldera (canto), Sonia Ray (contrabaixo) e Lene Black (percussão). No domingo, se apresentam Flávia Carolina e banda, o grupo de samba Dona da Roda e a performance coletiva “Diaspóricas 2 - O Show”, com Kesyde Sheilla (clarinete), Maximira Luciano (cavaquinho e percussão), Flávia Carolina (canto e zabumba) e Inà Avessa (rapper e MC). A produção do evento destaca que, além de entreter, o festival cumpre um papel representativo e gerador de oportunidades. Vale ressaltar que o Diaspóricas ainda conta com um Espaço Infantil, com brinquedos e atividades para as crianças, permitindo que as mães aproveitem em família. Confira a seguir a programação completa. Programação 20 de setembro 14h – 22h: Feira Anadir Cezario de Afroempreendedoras 15h – 16h: Show – Érika Ribeiro convida Letícia Romano 16h – 17h30: Mostra Marta Cezaria de Curtas-Metragens 17h30 – 19h: Painel 1 – Vozes em Primeira Pessoa: quais são as narrativas negras que estamos construindo? 19h – 20h: Show – Diaspóricas 1 20h – 21h: Mostra Paralela Pertinências e Pertenças 21h – 22h: Show – Mundhumano 21 de setembro 14h – 22h: Feira Anadir Cezario de Afroempreendedoras 15h – 16h: Show – Flávia Carolina e banda 16h – 17h30: Mostra Marta Cezaria de Curtas-Metragens 17h30 – 19h: Painel 2 – Câmera Preta, Imaginário Vivo: como retratos fílmicos contribuem para a criação de imaginários sobre nós? 19h – 20h: Show – Diaspóricas 2 20h – 21h: Mostra Paralela Pertinências e Pertenças 21h – 22h: Show – Dona da Roda Serviço Festival Diaspóricas de Cinema e Música Negra Data: Sábado e domingo (20 e 21/09) Local: Centro Cultural Martim Cererê (Tv. Bezerra de Menezes - St. Sul, Goiânia - GO) Entrada gratuita com retirada de ingressos no Sympla (mediante doação de 1 kg de alimento não-perecível na portaria) - https://www.sympla.com.br/evento/festival-diasporicas-de-cinema-e-musica-negra/3109389 Mais informações: Instagram @festivaldiasporicas e linktr.ee/festivaldiasporicas
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