De ficção ao estrelato: HUNTR/X transforma “Guerreiras do K-Pop”

Quando a animação “Guerreiras do K-Pop” estreou, poucos imaginavam que um grupo fictício pudesse alcançar o que artistas reais demoram anos para conquistar. Mas foi exatamente isso que o trio HUNTR/X, formado pelas personagens Rumi, Mira e Zoe, conseguiu: a faixa “GOLDEN” entrou para o Top 10 do Hot 100 da Billboard, quebrando um jejum de 16 anos desde o feito de Hannah Montana em 2009. Trata-se de uma vitória histórica não só para a música, mas para o entretenimento como um todo.
Mais do que uma trilha sonora marcante, “GOLDEN” reflete o cruzamento entre cultura pop, tecnologia e narrativas bem construídas. A música, produzida em colaboração com estrelas reais do K-pop como integrantes do TWICE, mostra que o poder de mobilização dos fãs ultrapassa a fronteira entre realidade e ficção. O resultado é um sucesso orgânico, embalado por coreografias milimetricamente animadas, estética de videoclipe e refrões explosivos que viralizam em redes como TikTok e Instagram.
Mas o sucesso de HUNTR/X vai além dos números. A proposta narrativa de “Guerreiras do K-Pop” é ousada: uma girlband que, além de conquistar os palcos, também enfrenta forças sobrenaturais para proteger uma dimensão mágica chamada Honmoon. É o encontro entre Sailor Moon, BLACKPINK e Stranger Things, e o público comprou essa ideia. A série mistura fantasia, empoderamento feminino e alta produção, se tornando um novo parâmetro para animações híbridas.
Com a ascensão meteórica de HUNTR/X, a indústria do entretenimento ganha um novo modelo de sucesso: grupos virtuais capazes de rivalizar com ídolos reais. O que antes era visto como experimento de nicho, como Gorillaz, Hatsune Miku ou até Hannah Montana, agora se consolida como potência mainstream. E tudo indica que essa revolução virtual ainda está só começando.









