Tradição e inovação se encontram no maior festival de pitdogs de Goiânia

Apresentações de “Corinha no Cerrado das Maravilhas” terão sessões com intérpretes de Libras e acessibilidade

O Centro Universitário Estácio de Goiás realiza nesta quinta-feira, dia 22 de maio, às 19h, a Feira dos Chás Medicinais , um evento gratuito e aberto ao público que convida a comunidade a mergulhar no universo terapêutico das plantas. Organizada pelos alunos do curso de Farmácia, a feira tem como objetivo promover o uso consciente e orientado das ervas medicinais , resgatando saberes populares e dialogando com a ciência. Durante o evento, os visitantes poderão degustar diversos chás preparados com ervas selecionadas e conhecer as propriedades terapêuticas de cada uma, com explicações acessíveis sobre seus benefícios, indicações e cuidados. “A proposta é mostrar que os chás vão muito além do sabor — eles podem ser grandes aliados na prevenção e no tratamento de sintomas do dia a dia, como ansiedade, insônia, má digestão, entre outros”, explica um dos organizadores do projeto. Além da degustação, a feira contará com estandes temáticos, orientações de estudantes e professores da área da saúde e um clima acolhedor que convida à troca de experiências entre o conhecimento acadêmico e o popular. ☕ Natureza, ciência e cultura popular reunidas  A Feira dos Chás é uma ótima oportunidade para descobrir formas naturais de cuidar do corpo e da mente , valorizando as riquezas da flora brasileira e a sabedoria tradicional passada de geração em geração. Tudo isso em um ambiente descontraído, no coração de Goiânia. 📍 Feira dos Chás Medicinais 📅 Data: Quinta-feira, 22 de maio ⏰ Horário: 19h 📌 Local: Centro Universitário Estácio de Goiás (Shopping Estação Goiânia) 🎫 Entrada gratuita

Goiânia vai respirar arte urbana e poesia popular a partir desta quinta-feira (22/05), com a abertura da exposição “O peixe mata a fome, a pedra mata o homem”, que marca os 25 anos de trajetória artística de Bulacha, nome artístico do goiano Jhony Robson dos Santos. A mostra acontece na Vila Cultural Cora Coralina, com entrada gratuita e uma programação especial que inclui performances, oficinas e atividades educativas. Reconhecido como uma das figuras mais marcantes da arte de rua em Goiás, Bulacha é grafiteiro, palhaço e artista visual. A exposição reúne 20 obras inéditas, desenvolvidas com materiais reutilizados, além de apresentar trechos de seus espetáculos circenses, como “Bulacha, o domador de animais”, “Eu preciso de você” e “O destino de croquete”. Um dos destaques é a vivência com brinquedos populares, voltada para estudantes do CEPI-Frota, que reforça o elo entre infância, arte e território. Com uma curadoria cuidadosa que atravessa a última década de sua produção, a mostra revela o universo híbrido de Bulacha, onde o grafite se mistura ao lambe-lambe, às performances e à crítica social. “A arte não ocupa só o espaço, ela o transforma”, afirma o artista, que nasceu em Goiânia em 1984 e iniciou sua trajetória inspirado pelos grafites das periferias nos anos 1990. O apelido “Bulacha” surgiu nos bailes black da cena Hip Hop goiana, referência direta aos discos de vinil – os populares “bolachões” – que embalavam os encontros culturais. Além do grafite e do palhaço, Bulacha também deixou sua marca na música como integrante do antigo grupo de rap Testemunha Ocular. Sua obra é marcada pela presença de elementos do Cerrado, da ancestralidade popular e do cotidiano urbano. “Bulacha é um corpo em trânsito, um artista que transita entre o popular e o contemporâneo, entre o riso e a denúncia. Sua arte pulsa para que a cidade perceba novas formas de imaginar a si mesma”, diz o texto curatorial da exposição. A mostra segue em cartaz até o dia 15 de junho e promete ser um mergulho profundo na potência criativa de um artista que faz da rua seu palco e sua matéria-prima. 📍 Serviço Exposição: O peixe mata a fome, a pedra mata o homem – 25 anos de Bulacha Inauguração: Quinta-feira (22/5), às 19h Visitação: De 23 de maio a 15 de junho Local: Vila Cultural Cora Coralina – Centro, Goiânia (Espaço pet friendly) Entrada gratuita 📸 Acompanhe: @bulacharte

Dois grandes nomes da cena musical goiana, Maaju e Shelldon Malvasi , estão entre os artistas confirmados para a edição histórica do Festival Casarão 25 Anos , um dos mais importantes eventos da música independente do Brasil. Em 2025, o festival celebra um quarto de século de resistência cultural, conectando diferentes regiões do país — e Goiânia será uma das cidades-sede , com etapa marcada para os dias 18 e 19 de junho . A grande novidade para o público goiano é que Maaju e Shelldon Malvasi se apresentam no dia 19 de junho , levando ao palco toda a força da produção musical local. A presença dos dois artistas na programação oficial da etapa goianiense destaca o potencial criativo da cena independente da cidade e reafirma o papel de Goiânia como polo cultural no Centro-Oeste. A cantora Maaju , conhecida pela mistura envolvente de pop e funk , tem conquistado destaque com sua presença marcante, estética ousada e sonoridade moderna. Seu mais recente álbum, “Fashion Bitch” , é uma continuação do EP SAD BITCH, e tem sido amplamente celebrado na mídia local, como na Moov FM 101.7. Seu show promete energia, identidade e atitude. Já Shelldon Malvasi traz um repertório autoral consistente e emocionalmente potente, com dois álbuns lançados, colaborações com artistas locais de peso e clipes que evidenciam sua autenticidade. Com passagens por palcos relevantes em diversas partes do país, Shelldon chega ao Casarão com um show visceral, preparado especialmente para esse momento. Criado em Porto Velho (RO) no ano 2000, o Festival Casarão tornou-se símbolo da música independente na região Norte e, ao longo de suas 17 edições, já recebeu mais de 400 bandas, incluindo nomes como Emicida, Otto, Ratos de Porão, Tuyo, Matanza e Dead Fish. Em 2025, o evento ganha novas proporções ao expandir-se para cidades como Rio Branco, Manaus, Boa Vista, Brasília, Anápolis — e, claro, Goiânia . O Casarão é uma plataforma de fomento à cadeia produtiva da música. Além dos shows, o evento também realiza atividades formativas com a Semana da Música , com workshops, palestras e debates. A etapa de Goiânia, que acontece nos dias 18 e 19 de junho de 2025 , será um momento especial de celebração e intercâmbio cultural. E no dia 19 , o público poderá conferir de perto a potência de dois artistas que são orgulho da música goiana: Maaju e Shelldon Malvasi . Festival Casarão 25 Anos  📍 Etapa Goiânia: 18 e 19 de junho de 2025 🎤 Maaju e Shelldon Malvasi se apresentam no dia 19 📲 Siga: @festivalcasarão

Nesta quinta-feira (22) , o Cine Cultura, em Goiânia, exibe gratuitamente o documentário "Resgate Abelha" , em celebração ao Dia Mundial das Abelhas (20/05) . Com uma estética contemplativa e emocionante, o filme mostra de perto o cotidiano das abelhas e o trabalho essencial de apicultores no resgate de enxames em áreas urbanas e na polinização agrícola. Dirigido por Kaco Olímpio e Luciano Evangelista , o curta alerta sobre a drástica redução das populações de abelhas — fenômeno global impulsionado por agrotóxicos, destruição de habitats e mudanças climáticas. A produção traz depoimentos de especialistas como Gisana Cristina , da UFG, e apicultores como Helder Lino , que denunciam os impactos do desrespeito às boas práticas agrícolas sobre as colmeias. A sessão contará ainda com outros cinco curtas-metragens goianos, todos contemplados pela Lei Paulo Gustavo . A entrada é gratuita, com retirada de ingressos uma hora antes — sujeita à lotação (74 lugares).  📍 Cine Cultura – Centro, Goiânia 📆 Quinta-feira, 22 de maio 🕓 Ingressos: gratuitos, 1h antes da sessão 🎬 Filmes: Resgate Abelha, Sereia do Brava, Terra Delas, Mestres da Terra e História Real da Conquista Violenta ✨ Um convite à conscientização sobre o papel vital das abelhas para a biodiversidade e segurança alimentar do planeta.

Atividade com Ribamar Ribeiro integra o projeto de manutenção da Cia Flor do Cerrado e antecede uma imersão artística com foco na montagem de novo espetáculo

No Brasil, o 13 de maio costuma ser lembrado como a data da abolição da escravidão. Mas nas periferias do país, onde os efeitos do racismo estrutural ainda moldam a realidade de milhões, não há muito o que comemorar. É nesse contexto que nasce “O Despertar” , faixa lançada estrategicamente nesse dia — não como celebração, mas como denúncia. Idealizado por Ras Tibuia , e com participações de peso como MC Sombra (SNJ) , Insan Diego (Atentado Napalm) , Vulgo Invasor , DJ Gio Marx e Saggaz , o trabalho é um manifesto sonoro que propõe reflexão, cura e confronto. Com direção audiovisual de Isaac Metanoia (Gyn Filmes Produções) , a obra entrega muito mais que uma música: entrega um grito coletivo. Um Ritual de Confronto e Consciência “O Despertar” não suaviza nem romantiza a realidade. Pelo contrário: cada verso é uma flecha contra as estruturas que perpetuam desigualdade, exclusão e violência. O rap, aqui, é ferramenta de libertação espiritual e social — uma ponte entre ancestralidade e futuro. A proposta é clara: acordar consciências adormecidas e provocar o debate sobre o significado real da liberdade no Brasil contemporâneo. “Flor nos caminhos pelos campos onde eu for / Traz de volta meu orvalho e toda dor...” — canta Ras Tibuia em um dos trechos da faixa. Conheça Quem Faz Esse Grito Ecoar Ras Tibuia – Com mais de duas décadas de caminhada no hip-hop, o artista goiano é conhecido por integrar arte, espiritualidade e ativismo. Seu trabalho tem como base a oralidade ancestral e a força do tambor. MC Sombra (SNJ) – Um dos nomes mais respeitados do rap nacional, com décadas de trajetória à frente do grupo SNJ. Em “O Despertar”, entrega versos de crítica afiada e densidade poética. Insan Diego (MC Buneco) – Líder do grupo Atentado Napalm, representa a força das quebradas com rimas que são pontes entre denúncia e imaginação social. Saggaz – Responsável pelo instrumental da faixa, traz um boom bap envolvente e carregado de energia, criando a atmosfera ideal para que as vozes se entrelacem. DJ Gio Marx – Com scratches precisos e cheios de identidade, é o guardião da estética clássica do hip-hop, honrando a raiz da cultura DJ. Vulgo Invasor – Uma das vozes mais expressivas da nova geração, representa a resistência viva da juventude periférica e traduz em versos a urgência do agora. Muito Além de Entretenimento A mensagem de “O Despertar” vai além da música. O projeto é fruto de um esforço coletivo que busca transformar a arte em ferramenta de reflexão e transformação. Com raízes em Goiás, mas com fôlego nacional, a obra levanta temas urgentes: racismo estrutural, marginalização de territórios periféricos, espiritualidade negra e o papel do hip-hop como voz das ruas. “Essa faixa não traz respostas fáceis. Ela provoca perguntas difíceis”, afirma Ras Tibuia. Segundo o artista, a escolha da data do lançamento é uma crítica ao apagamento histórico e uma forma de resgatar a potência da cultura negra como base de resistência no país. Audiovisual que Traduz a Mensagem O clipe, dirigido por Isaac Metanoia , traduz com potência visual a mensagem da faixa. Filmado em locais simbólicos e com estética que mistura o urbano e o ancestral, o vídeo reforça a urgência de se reconectar com a identidade negra e periférica de forma consciente e crítica. O Despertar Está no Ar Disponível nas principais plataformas de música e redes sociais, “O Despertar” convida — ou melhor, convoca — quem ouve a sair do automático, questionar e resistir. 

No dia 31 de maio de 2025, Goiânia será palco da terceira edição do Campeonato Estadual de Beatbox de Goiás , um dos eventos mais aguardados da cultura urbana no Centro-Oeste. Consolidado como referência nacional, o encontro celebra a arte vocal como forma de expressão criativa, emocional e cultural. Marcando a mesma semana do Dia Municipal do Beatbox (comemorado em 29 de maio), o evento promove batalhas de alto nível , shows, workshop exclusivo e premiação — fortalecendo a cena e incentivando novos talentos. Muito além do palco, o beatbox também se destaca por seus benefícios: melhora da dicção, foco, autoestima e redução da ansiedade. Com apoio de parceiros como Open Air Goiânia , Festival Vaca Amarela , Rádio Moov e Confederação Brasileira de Beatbox (CBB) , o campeonato promete uma tarde inesquecível de cultura urbana.  📍 Data: 31 de maio (sábado) 🕓 Horário: A partir das 16h 📍 Local: Goiânia – GO 🎤 Atrações: Batalhas, shows e workshop Prepare-se para sentir o grave no peito e viver a força da arte feita com a própria voz!

A artista multilinguagem Jessica Muriel, conhecida como Mury, acaba de finalizar a obra mais ambiciosa de sua trajetória: um mural de 42 metros quadrados na Rua Maria Alice, no bairro Negrão de Lima, em Goiânia – local que abriga uma tradicional feira semanal às quintas-feiras. A obra foi contemplada pela Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB) e contou com orientação artística e apoio na captação de recursos do músico, produtor e doutor em História pela UnB, Eduardo Kolody. Com uma carreira que transita pelas artes cênicas, o circo e as artes visuais, Mury tem se dedicado nos últimos anos ao grafite e ao muralismo, com especial interesse na temática da ancestralidade indígena. Em suas obras, é possível encontrar a fusão de grafismos e figuras de povos originários com elementos da fauna e flora do cerrado. Este novo mural não foge à regra: traz também representações do lobo-guará, do pequi e do caju, em tons naturais que dialogam com a paisagem e a memória cultural da região. “Cada personagem foi pensado de forma única dentro de uma paleta específica de cores que eu defini para o projeto. A ideia era dar vida a cada figura com um fundo que refletisse a sua identidade e, ao mesmo tempo, proporcionar uma sensação de profundidade – quase como se as figuras estivessem saindo da parede”, explica a artista. O trabalho, que mescla pintura acrílica e spray, foi realizado sob condições desafiadoras: calor intenso, chuvas e até uma insolação no processo. “Este é o mural mais ambicioso que já fiz, tanto pela sua proporção quanto pela carga simbólica. Mas, ao ver o mural pronto, percebo que todo o sacrifício valeu a pena”, comenta Mury, com um sorriso de satisfação. Mais do que uma obra de arte urbana, o mural contribui para embelezar o bairro, valorizar a cultura local e quebrar preconceitos em torno do grafite, prática ainda vista com desconfiança por parte da sociedade. “Existe um preconceito muito grande com o grafite. Às vezes, quando um artista está pintando, a primeira reação das pessoas é achar que aquilo é um caso de polícia. Precisamos educar a sociedade”, afirma Eduardo Kolody. Além de transformar a paisagem urbana, o mural também tem um papel educativo ao sensibilizar a comunidade para a arte, a ancestralidade e a biodiversidade do cerrado.