MC LOZIN LANÇA "ETAPAS" E MAIS UMA VEZ PROVA QUE VEIO PRA FICAR

Joao Ribeiro • 30 de outubro de 2023

Gabriel Mendes Lozi Souto, mais conhecido como MC Lozin, iniciou sua carreira como MC em 2015, e desde então, seu nome se tornou sinônimo de sucesso na cena da música urbana. Logo, uma oportunidade única surgiu quando ele foi selecionado para participar do renomado reality show "A procura do 5° Elemento", que cativou a atenção do público na época. Isso o levou a deixar temporariamente seus estudos de lado para competir no concurso, onde se destacou entre quatro mil MCs. Com o passar das edições do programa, MC Lozin conquistou seu lugar na grande final.


Foi em 2019 que MC Lozin realmente brilhou na cena do Funk e teve a honra de ser contratado pela GR6 Eventos, a maior produtora de música urbana da América Latina. Seu talento e dedicação o levaram a conquistar espaço tanto em Goiás quanto no Distrito Federal, preenchendo sua agenda de compromissos entre 2019 e 2021.

Vindo do movimento Funk, MC Lozin se interessou pelo mundo do trap ao se deparar com influências como KayBlack, Veigh, Matue e Teto. Essa nova paixão musical se encaixou, já que o trap compartilha o mesmo ritmo do Funk, permitindo que Lozin migrasse suas composições para esse novo gênero. Sua estreia no trap ocorreu com a faixa "Paris", produzida pelo renomado Mortão VMG.

 

ETAPAS



Hoje se inicia um momento importante na carreira de MC Lozin, com o lançamento de seu mais novo EP intitulado "Etapas". Neste EP de três faixas, Lozin compartilha partes de sua vivência, desde os momentos difíceis até os de sucesso. "Etapas" estará disponível em todas as plataformas de música, consolidando o talento e a versatilidade deste artista na cena da música urbana. MC Lozin continua a conquistar corações e mentes, provando que seu nome é um dos mais promissores no cenário musical atual.

 

 

Matéria veiculada no Jornal Daqui em 26/10

 



Por Joao Ribeiro 22 de outubro de 2025
O rapper goiano ART! anuncia o lançamento do seu aguardado álbum Artefactos para 27 de novembro, uma obra que propõe uma verdadeira escavação cultural dentro do rap contemporâneo. Inspirado na arqueologia, o artista transforma beats, samples e letras em fragmentos sonoros que revisitam o passado para reinterpretar o presente. O disco, composto por dez faixas originais, segue uma narrativa simbólica que espelha o processo arqueológico — da descoberta às ruínas — e convida o público a refletir sobre as camadas históricas, sociais e afetivas que moldam a arte e a cidade. Nesta entrevista exclusiva para a rádio Moov, ART! fala sobre o conceito por trás de Artefactos, suas referências, sua evolução artística e a busca por novas formas de expressão que unem o rap, a memória e o tempo. Como surgiu a ideia de unir arqueologia e rap? ART! - Surgiu do meu próprio processo criativo. Gosto muito da arte e cultura do sampling, isso me move a buscar músicas passadas, não importando o ano da produção, das quais posso retirar fragmentos que me chamem atenção, é, ao meu ver, um processo de revisitar a história e tentar aprender com o que já foi feito, deu certo, e pode ser adaptado. Existe alguma mensagem “escondida” no álbum? ART! - Várias mensagens, das quais gosto de chamar de mensagens subliminares, que por meio de detalhes minuciosos podem ser compreendidas. Mas, creio eu, a mensagem principal está na faixa Cidadela, em que há uma relação direta com questões da cidade de Goiânia. Por que a ordem das músicas pode ser linear ou inversa? ART! - Nos processos arqueológicos, você primeiro encontra as ruínas, objetos ao acaso, muitos deles desgastados pelo tempo, até ter uma compreensão de como eram no passado. Nessa linha de pensamento, a última faixa chama-se Ruínas , e, para entender a Ruína de algum império ou civilização, você tem de buscar mais elementos e referências na história para compreender os motivos e razões dessa queda. Acho que da forma como escrevi as letras, é possível fazer esse movimento sonoro. Qual ruína ou civilização mais te inspira? ART! - A civilização que mais me inspira é a civilização do Egito, as Pirâmides me encantam de alguma forma inexplicável e tentei me aproximar com as músicas e com o conceito do álbum dessa sensação que tenho. Como você descreve sua evolução desde o seu primeiro EP Fora do Tempo ? ART! - Desde o lançamento de Fora do Tempo , vejo de forma bastante nítida minha evolução enquanto artista, na criação de beats, composição das letras, estrutura de rimas e performance (no estúdio e no palco), é claro que tenho muito para evoluir, já que faço semanalmente aulas de canto e de ensino de teclado, e além disso, vejo uma nítida evolução minha enquanto gestor/empresário da minha carreira artística, me sinto mais maduro e um profissional capaz de realizar projetos conforme as demandas mercadológicas. Qual momento mais marcou sua trajetória como rapper? ART! - Acho que estou prestes a viver o maior momento da minha trajetória enquanto rapper neste futuro lançamento, pois me sinto preparado e amparado por poder ter escolhido uma equipe que me faz me sentir seguro enquanto aos diversos processos artísticos que devo passar enquanto artista independente. O que te move a misturar tantos estilos musicais?  ART! - Sou ouvinte viciado em música, gosto de diversos estilos musicais e escuto música 24/7, inclusive estou ouvindo “Passin’ Me By” do PHARCYDE enquanto respondo esse questionário. Quais são suas principais referências artísticas? ART! - A razão de fazer rap, se dá por conta do artista Criolo, uma inspiração enquanto pessoa e artista do qual almejo conseguir alcançar. Tirando esse motivo, gosto de diversos artistas do movimento hip hop, homens, mulheres, além de outros artistas de outros estilos de arte, seja: poetas, escritoras, diretores de filme, atores, músicos, artistas plásticos, entre outros. Qual é o maior objetivo que você quer alcançar com Artefactos? ART! - Poder ter uma obra capaz de realizar shows, eventos, apresentações, em casas de eventos e festivais de arte e cultura, promovendo meu trabalho e podendo contribuir com o cenário cultural da cidade de Goiânia. Este projeto foi contemplado com recursos da Política Nacional Aldir Blanc pelo Edital de Música Nº 10/2024, operacionalizado pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado da Cultura. Siga ART! nas redes sociais: @ArtiArtificios WHATSAPP: (62) 9 8219-2257
Por Joao Ribeiro 22 de outubro de 2025
O Coletivo Cultural Encontro A.L inaugura amanhã (23/10), às 19h, o novo Ponto de Cultura, localizado na Feira Central da cidade de Águas Lindas de Goiás. O espaço integra a rede de economia criativa e solidária que está sendo construída na cidade, reunindo artistas e coletivos locais. A abertura marca também o início do LAB Cultural Encontro A.L, ciclo de oficinas formativas voltadas para agentes culturais e produtores independentes. A primeira atividade será o Workshop “Licenças, Alvarás e Permissões para Eventos”, ministrado pela produtora Thay Brito, às 20h. O projeto é realizado por meio do edital Fomento à Manutenção e Continuidade de Espaços Culturais nº 15/2024, da Secretaria de Estado da Cultura de Goiás (Secult-GO), em parceria com o Ministério da Cultura e a Política Nacional Aldir Blanc (PNAB). Saiba mais em @encontro_al
Por Joao Ribeiro 22 de outubro de 2025
O Centro de Referência da Juventude (CRJ) está com inscrições abertas, até 5 de novembro, para os cursos gratuitos da Escola da Cultura Hip Hop, uma iniciativa Centro de Cidadania Negra do Estado de Goiás (CENEG), com apoio da Prefeitura de Goiânia, da Secretaria Municipal de Cultura (Secult) e do Programa Nacional de Apoio à Política (PNAB). Com foco inicial nos principais elementos da cultura Hip Hop — *MC, DJ, Breaking, Grafite, Beatbox e Beatmaker* — a Escola também abre espaço para outras expressões artísticas, como *violão, balé e capoeira*, oferecendo aulas presenciais ministradas por arte-educadores experientes e referências do movimento. As aulas começam no dia 8 de novembro e podem se inscrever qualquer pessoa a partir de 10 anos de idade. Além das aulas, o projeto realizará seis encontros com pioneiros e agentes da cultura Hip Hop, resultando na coleta de registros, entrevistas, acervos e na produção de um documentário histórico sobre o movimento no estado. Mais do que uma formação artística, o projeto tem como objetivo principal documentar, por meio do audiovisual, a história da cultura Hip Hop em Goiás, desde seus precursores e primeiros passos até a ocupação do prédio que deu origem ao CRJ — hoje reconhecido como o maior complexo sociocultural de Goiás e único Pontão de Cultura da cidade de Goiânia pelo Ministério da Cultura. O espaço do CRJ também abrigará o futuro Museu da Cultura Hip Hop de Goiás e a Academia Goiana da Cultura Hip Hop, formada por mestres e mestras desta arte de rua. As atividades da Escola da Cultura Hip Hop fortalecem a identidade, a expressão e o protagonismo da juventude, promovendo o acesso à arte, à cidadania e à educação através da cultura. Serviço: CURSO GRATUITOS - Escola da Cultura Hip Hop 📅 *Inscrições:* 20 de outubro a 5 de novembro 🎓 *Início das aulas:* 8 de novembro 📍 *Local:* Centro de Referência da Juventude (CRJ) – Goiânia (GO) 🔗 *Inscrições:* 
Por Joao Ribeiro 20 de outubro de 2025
O Baile Black nasceu em Goiânia como um movimento que celebra a cultura preta em toda sua potência: a música, o estilo, o corpo e a liberdade de ser. Desde sua criação, o baile tem sido mais do que uma festa — é um ponto de encontro, um respiro coletivo, um espaço de pertencimento e valorização das expressões negras urbanas. A cada edição, o Baile Black transforma a noite goiana com uma experiência sensorial única, marcada por beats de charme, hip hop, funk e soul, em uma fusão entre ancestralidade e modernidade. O evento é conhecido por reunir diferentes gerações e corpos pretos em torno da música e da dança, celebrando o orgulho e a resistência da negritude com alegria, estilo e autenticidade. Em 1º de novembro, o Baile Black retorna com uma edição especial e sombria: Blackween nas Casas 👻 — o Halloween do Baile Black. Prepare-se para uma noite em que o mistério encontra o ritmo, e a energia das pistas será tomada por fantasias, performances e muita música preta de qualidade. A trilha sonora da noite fica por conta de um line-up poderoso: To Beats, Fummas, Paes Terrível e Karina Stormy, garantindo uma sequência de sets intensos que atravessam o hip hop, o trap, o R&B e o funk. 📍 Local: Celva Club — Goiânia (GO) 🕙 Horário: Das 22h às 5h 🎭 Tema: Blackween — o Halloween do Baile Black ⚡ Dress code opcional: fantasias e produções sombrias e estilosas
Por Joao Ribeiro 17 de outubro de 2025
O mês de outubro será marcado pela poesia e pela arte em Goiás. O Circuito Literário Goiânia Clandestina será realizado pela primeira vez em duas cidades: Aparecida de Goiânia, nos dias 18 e 19 de outubro, e Goiânia, nos dias 25 e 26 de outubro. O evento reúne poesia, performance e música em uma programação gratuita e aberta ao público, promovida pelo coletivo Goiânia Clandestina, referência na cena literária independente do estado. A principal novidade do evento são os concursos de poesia encenada , que acontecem nas duas cidades e premiarão poetas com valores que chegam a R$ 1.000 (mil reais) . Cada cidade conta com um tema próprio: em Aparecida de Goiânia, o festival traz “Periferia, solo fértil para a poesia” , celebrando a arte que nasce das margens e transforma o cotidiano em criação. Já em Goiânia, o tema “Versos Contracoloniais” propõe uma reflexão sobre as narrativas que rompem com o olhar colonial e reafirmam a força da palavra como resistência. Além do concurso, o público poderá acompanhar as apresentações poéticas do grupo Goiânia Clandestina, formado por Rosimar Souza, Helena Di Lorenza, Flávia Carolina, Thaíse Monteiro, Rafael Vaz e Baale. O coletivo, criado em 2017, é um dos principais responsáveis por consolidar o movimento da poesia recitada em Goiás, realizando festivais, saraus e ações culturais que aproximam a literatura dos territórios periféricos. Para Rosimar Souza, idealizador do Goiânia Clandestina, o circuito representa um marco na história do coletivo. “ O Circuito Literário é uma conquista construída com muitas mãos. Queremos valorizar as vozes que fazem da poesia um instrumento de transformação e devolver à palavra o poder de reunir, emocionar e questionar ”, afirma. O Circuito também contará com apresentações musicais . Em Aparecida de Goiânia, o destaque será o show “No Passo do Coco”, comandado pela cantora Milca , no dia 19 de outubro. Já em Goiânia, o encerramento traz duas atrações: o espetáculo “ Conceição Convida ”, com Ísis Krishna, Mariana Maia e Isadora Pinheiro, seguido do show “ Samba de Aguidá ”, no dia 26 de outubro. Sobe o coletivo Goiânia Clandestina Criado há mais de dez anos, o Goiânia Clandestina se tornou um dos principais espaços de difusão da poesia falada em Goiás. O coletivo já realizou cinco festivais de poesia em Goiânia, encontros e formações voltadas à literatura e à performance, sempre com foco na valorização de artistas locais e na democratização do acesso à arte. Com o Circuito Literário, o grupo amplia sua atuação e reafirma seu compromisso com a cultura popular e a palavra viva. PROGRAMAÇÃO : CIRCUITO LITERÁRIO GOIÂNIA CLANDESTINA 📍APARECIDA DE GOIÂNIA Datas: 18/10 e 19/10 Horário: Das 17h às 20 horas Local: Ponto de Cultura Rosa dos Ventos - Av. Edilberto Veiga Jardim, 846-926 - Rosa dos Ventos, Aparecida de Goiânia - Apresentação do grupo Goiânia Clandestina - Distribuição de livros com bibliofuscoteca - Concurso de Poesia - Palco aberto - Apresentação musical “No Passo do Coco” 📍GOIÂNIA Data: 25/10 e 26/10 - Apresentação do grupo Goiânia Clandestina - Distribuição de livros com bibliofuscoteca - Concurso de Poesia - Palco aberto - Apresentação musical “Conceição Convida: Ísis Krishna, Mariana Maia, Isadora Pinheiro” - Apresentação musical “Samba de Aguidá” 📩 Mais informações: Instagram: @goianiaclandestina E-mail: goianiaclandestina@gmail.com
Por Joao Ribeiro 17 de outubro de 2025
O projeto Movimenta Cult, do Vera Cult Ponto de Cultura, segue com inscrições abertas para o Curso de Atuação para Cinema, TV e Teatro destinado à Melhor Idade. A formação gratuita é voltada a pessoas com mais de 60 anos interessadas em vivenciar o universo da interpretação e desenvolver habilidades artísticas no palco e diante das câmeras. As aulas acontecem de setembro a dezembro, sempre às segundas e quartas-feiras, das 13h30 às 16h30, no Vera Cult Ponto de Cultura, em Goiânia. As inscrições podem ser feitas presencialmente (das 9h às 18h) ou pelo formulário online: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdlN52qzguvWpL1RO6YWmgQaOmMAiKEqepJntSgFb8mdvB83A/viewform O curso é ministrado pela atriz e roteirista Lorrana Flores, que atua no teatro e no audiovisual desde 2012 e tem como base o Método Chubbuck de interpretação, que usa as experiências pessoais, traumas e desejos do ator como base para criar personagens autênticos e emocionalmente verdadeiros. Com o objetivo de estimular a expressão artística e a convivência criativa entre pessoas idosas, o curso oferece um espaço de aprendizado inclusivo, com acessibilidade física e intérprete de Libras em todas as aulas. O Movimenta Cult é uma realização do Vera Cult Ponto de Cultura, fomentado pelo edital Pontos de Cultura (Cultura Viva) da Secult Goiânia. O projeto abrange três linhas de ação: Formação, Produção e Exibição Audiovisual, com oficinas e produção de filmes em escolas públicas do bairro; o Curso de Atuação para a Melhor Idade, e apresentações musicais que integram a programação cultural do espaço. Sobre Lorrana Flores Lorrana integrou o elenco do longa Leodegária, da série Causos da Madrugada e dos curtas Suave e Seco e A Espada de Dâmocles, trabalho que lhe rendeu o prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante no Ahmedabad International Film Festival, na Índia. No teatro, integrou o grupo Sonhus Teatro Ritual, onde pesquisava teatro físico, e atualmente atua em espetáculos como Margaridinha – A Mulher do Século, Volta, Rita! e na contação de histórias Elas Mudaram o Mundo. No audiovisual, participou ainda da série Rensga Hits! (Globoplay) e de diversas produções para cinema e publicidade. 📍 Serviço: Curso de Teatro e TV para pessoas com mais de 60 anos Data : De setembro a dezembro / Segundas e quartas, das 13h30 às 16h30 Local : Vera Cult Ponto de Cultura (R. VC-56, Qd. 113 - Lt. 14-A - Conj. Vera Cruz, Goiânia - GO) Inscrições gratuitas: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdlN52qzguvWpL1RO6YWmgQaOmMAiKEqepJntSgFb8mdvB83A/viewform Saiba mais pelo instagram @veracult ♿ Espaço acessível | Intérprete de Libras
Por Joao Ribeiro 9 de outubro de 2025
Urias abre um novo ciclo com o lançamento de “Carranca” , um álbum que traduz potência, espiritualidade e liberdade. Inspirado na figura mística das carrancas — esculturas colocadas na proa dos barcos do Rio São Francisco para afastar maus espíritos —, o disco transforma o símbolo em metáfora de resistência e proteção da identidade negra. Aqui, Urias reafirma seu lugar como uma das artistas mais criativas e corajosas da nova música brasileira. Com 14 faixas , incluindo três interlúdios narrados por Marcinha do Corintho , “Carranca” convida o ouvinte a uma travessia entre o sagrado e o terreno. A jornada parte da ilusão de liberdade e chega ao retorno simbólico à Etiópia — um reencontro com as origens africanas e a verdadeira emancipação. O som mistura elementos eletrônicos, percussões tradicionais e atmosferas experimentais, criando um universo que é, ao mesmo tempo, espiritual e futurista. O projeto traz participações de peso , como Criolo em “Deus”, Don L em “Paciência”, Giovani Cidreira em “Herança” e Major RD em “Voz do Brasil”. Cada colaboração reforça a diversidade sonora e a profundidade lírica do álbum. A direção criativa é de Ode , que constrói um imaginário visual inspirado em figuras como Josephine Baker e Sarah Baartman , além de referências a orixás e divindades africanas, como Oxalá, Iemanjá e Iansã .  A capa do disco, assinada pelo artista Isaac de Souza Sales , complementa essa estética com traços afro-surrealistas que representam novos rostos para antigos deuses. Mais do que um lançamento musical, “Carranca” é uma travessia simbólica sobre fé, corpo, pertencimento e futuro. Um manifesto artístico que reafirma Urias como uma voz indispensável da música contemporânea — ousada, ancestral e absolutamente livre.
Por Joao Ribeiro 9 de outubro de 2025
TZ da Coronel chega em outra fase com o lançamento de “Animais Traidores 2”, novo single que sai à meia-noite desta quinta (9). Depois de dominar o The Town com o show da Alta Cúpula, o rapper mostra que está mais maduro e focado do que nunca. A música é uma continuação direta de “Animais Traidores”, faixa que, na época, foi lançada sem autorização da antiga gravadora e marcou um período turbulento da carreira de TZ. Agora, o artista revisita o nome pra contar uma nova história — sem tretas, mas com muita atitude. Com versos afiados e batida intensa, “Animais Traidores 2” fala de responsabilidades, conquistas e da visão de quem venceu na raça. TZ entrega um som cheio de confiança e reflexão, mostrando o equilíbrio entre o peso da rua e a cabeça de quem aprendeu com o corre. “Já vi muita gente mudar quando o brilho aparece”, diz o rapper. “Essa é pra lembrar que nem todo sorriso é verdadeiro.” O recado tá dado: TZ da Coronel deixou o passado pra trás e tá pronto pra viver o melhor momento da carreira.
Por Joao Ribeiro 18 de setembro de 2025
Neste sábado, 20 de setembro, a Praça Cívica se transforma em ponto de encontro da música, arte urbana e gastronomia com a segunda edição do Festival Rock & Rua . Com entrada gratuita, o evento promete resgatar a tradição que marcou os fins de semana goianienses nos anos 80 e 90, trazendo grandes atrações para todas as idades. As atividades começam às 14h com oficinas gratuitas . O artista visual AIOG ministra uma oficina de grafitti, onde os participantes poderão personalizar uma geladeira que será transformada em biblioteca comunitária, reforçando o compromisso cultural do festival. Paralelamente, o bailarino Ben-Hur , que representou o Brasil no Mundial de Hip Hop nos Estados Unidos, conduz oficina de danças urbanas, ensinando passos e técnicas para iniciantes e para quem já domina a arte. A programação musical começa às 17h, com a discotecagem de DJ Duda X , seguida pelo DJ Daniel de Mello , que promete agitar a pista com vinis e clássicos do flashback. O trap de Faelll sobe ao palco às 19h, e a noite encerra com o som pulsante da Bandinha de Rock , trazendo energia e nostalgia para o público. Além da música e dança, os visitantes poderão aproveitar a praça de alimentação , com food trucks locais oferecendo delícias goianas e chopp gelado para refrescar o público.  O Festival Rock & Rua tem uma trajetória histórica na capital: nos anos 80 e 90, reuniu multidões em praças como Nova York, do Violeiro, do Berimbau e Universitária, sendo considerado um dos movimentos culturais mais expressivos das periferias de Goiânia. Depois de algumas edições recentes no Beco da Codorna e em frente ao Grande Hotel, o evento retorna com força total, aliando atrações musicais, arte urbana e ambiente familiar. Serviço: O que: Festival Rock & Rua Quando: 20 de setembro Onde: Praça Cívica, Goiânia Horário das oficinas: 14h às 17h Horário das atrações musicais: 17h às 22h Entrada: Gratuita Mais informações: Instagram @rockruabrazil O festival promete celebrar a história da cultura urbana goianiense, reunindo gerações e mostrando que a música, a arte e a dança continuam pulsando nas ruas da cidade.
Por Joao Ribeiro 18 de setembro de 2025
O Centro Cultural Martim Cererê recebe, neste sábado e domingo (20 e 21/09), o 1º Festival Diaspóricas de Cinema e Música Negra. Reunindo cinema, música, oficinas e feira de afro-empreendedoras, o evento promove um espaço de resistência, valorização e fomento da força criativa de mulheres negras na cena cultural do Centro-Oeste. A entrada é gratuita, com retirada de ingresso no Sympla e doação de 1kg de alimento não-perecível. O projeto é um desdobramento da série audiovisual Diaspóricas e tem como objetivo dar visibilidade a mulheres que transformam realidades por meio da arte, conforme explica a diretora e idealizadora Ana Clara Gomes. “É importante que artistas negras se celebrem e se reconheçam nos trabalhos umas das outras. Temos trajetórias distintas, dividimos condições socioestruturais muito comuns diante de um sistema que nos oprime, seja pela opressão racial ou de gênero, mas todas somos intelectuais dentro de nossas áreas”. A programação contempla diferentes frentes de atuação, e homenageia duas líderes do movimento feminista negro em Goiânia. No campo da economia criativa, a Feira Anadir Cezario de Afro-empreendedoras abre espaço para mulheres exporem e comercializarem moda, artesanato, alimentação e produtos para o bem-viver. Junto com marcas independentes, estarão presentes os grupos Colettiva Preta, com sua feira multicultural, e o Grupo de Mulheres Negras Dandara no Cerrado. Já no cinema, a Mostra Marta Cezaria de Curtas-Metragens irá exibir filmes de ficção, documentários, além de uma animação e um vídeo-dança de diretoras negras brasileiras, com foco em produções do Centro-Oeste. Painéis com realizadoras goianas complementam as sessões, aprofundando as reflexões sobre a produção audiovisual feita por mulheres negras no país. Do Centro-Oeste, foram selecionados os filmes Meada Cor Kalunga (2022), de Marta Kalunga, Alcileia Torres e Analu Reis de Sá; Dandara (2024), de Raquel Rosa; Courage (2024), de Victoria Nolasco e Leonardy Sales; Águas Profundas de Poeira e Afeto (2022), de Renata Caetano e Lavínia Mendes; Valentina (2024), de Rochelle Silva; Afro X (2022), de Gleyde Lopes; e Mansos (2024), de Juliana Segóvia. Direto do Nordeste, integram a programação Na Volta Eu Te Encontro (2024), de Urânia Munzanzu; Coisa de Preto (2025), de Pâmela Peregrino; e Divã de uma Habilitada (2022), de Nádia Maria. Já do Sudeste, participam Deixa (2024), de Mariana Jaspe, e O Céu Não Sabe Meu Nome (2024), de Carol AÓ. No Palco Afro-goianidades, a sigla MPB é reapropriada como celebração da chamada Música Preta Brasileira. No primeiro dia, sobem ao palco a banda Mundhumano e artistas da primeira temporada da série “Diaspóricas”: Érika Ribeiro (canto e violão), Nina Soldera (canto), Sonia Ray (contrabaixo) e Lene Black (percussão). No domingo, se apresentam Flávia Carolina e banda, o grupo de samba Dona da Roda e a performance coletiva “Diaspóricas 2 - O Show”, com Kesyde Sheilla (clarinete), Maximira Luciano (cavaquinho e percussão), Flávia Carolina (canto e zabumba) e Inà Avessa (rapper e MC). A produção do evento destaca que, além de entreter, o festival cumpre um papel representativo e gerador de oportunidades. Vale ressaltar que o Diaspóricas ainda conta com um Espaço Infantil, com brinquedos e atividades para as crianças, permitindo que as mães aproveitem em família. Confira a seguir a programação completa. Programação 20 de setembro 14h – 22h: Feira Anadir Cezario de Afroempreendedoras 15h – 16h: Show – Érika Ribeiro convida Letícia Romano 16h – 17h30: Mostra Marta Cezaria de Curtas-Metragens 17h30 – 19h: Painel 1 – Vozes em Primeira Pessoa: quais são as narrativas negras que estamos construindo? 19h – 20h: Show – Diaspóricas 1 20h – 21h: Mostra Paralela Pertinências e Pertenças 21h – 22h: Show – Mundhumano 21 de setembro 14h – 22h: Feira Anadir Cezario de Afroempreendedoras 15h – 16h: Show – Flávia Carolina e banda 16h – 17h30: Mostra Marta Cezaria de Curtas-Metragens 17h30 – 19h: Painel 2 – Câmera Preta, Imaginário Vivo: como retratos fílmicos contribuem para a criação de imaginários sobre nós? 19h – 20h: Show – Diaspóricas 2 20h – 21h: Mostra Paralela Pertinências e Pertenças 21h – 22h: Show – Dona da Roda Serviço Festival Diaspóricas de Cinema e Música Negra Data: Sábado e domingo (20 e 21/09) Local: Centro Cultural Martim Cererê (Tv. Bezerra de Menezes - St. Sul, Goiânia - GO) Entrada gratuita com retirada de ingressos no Sympla (mediante doação de 1 kg de alimento não-perecível na portaria) - https://www.sympla.com.br/evento/festival-diasporicas-de-cinema-e-musica-negra/3109389 Mais informações: Instagram @festivaldiasporicas e linktr.ee/festivaldiasporicas
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